sábado, 18 de junho de 2011

Mundo mundo, vasto mundo... Muda, mude, moda, modos. Se eu pudesse me transformar, hoje assumiria a forma de uma tartaruga. Dentro do casco, protegida, vagarosa, no meu tempo e no meu espaço. Já amanhã gostaria de ser uma águia. Cheia de garras e com olhar profundo. Tenho olhado pra pessoas com olhos de animal. As semelhanças são tantas! Existem pessoas que são quase um bicho vestido, interessantíssimo! Esquilos, raposas, cobras, aranhas, todos aprisionados nos bons modos e nos padrões de linguagem. Como uma borboleta, a busca pela liberdade engana. Quando menos espero, já me envolvo e me prendo em regras transcendentais, e aí, mais uma surpresa: sem prisões o mundo não tem graça! Só não se pode restringir as rédeas a pequenos espaços corporais. Enquanto isso minha imaginação trabalha como uma locomotiva, me leva a espaços siderais nos quais nunca pensei em estar, e esse ócio produtivo vai fazer com que toda a minha vida se transforme. Susto! De repente gente chega, encanta, surpreende, e deixa claro que o homem pode ser bicho, mas ao invés de veneno possui magia.

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