terça-feira, 23 de agosto de 2011

Quando se tem o essencial em cada cidade e em cada rua onde se mora, a vida se abre para a construção de um novo lar. Mas esse lar é particular, envolto por fina película, tênue, protetora da superfície das emoções, o fundo fica descoberto.E quando pergunta-se:e a felicidade? A resposta vem ligeira. Felicidade é ausência de ausência. E em novo lar sempre falta latidos, cheiro de alho queimando na panela, barulhos no quintal e rádio ligado.Isso é essencialmente essência, que colore e transforma e vida em paixão. Quando não se pode voltar pra casa os sentidos ficam sem rumo... Mas quando se pode voltar, se deparar com todas as mudanças temporais e provocadoras, é quando mais se tem a sensação de que antes de gente, carne, osso, voz, ruído, somos tempo e espaço. A volta pra casa ensina que efemeridade e eternidade caminham lado a lado, a memória continuará seu trabalho, irá arquivar o passadopresentefuturo,mas que isso se torne somente uma marca na mortalidade. Abrir-se para novos lares é aprender a se apegar às lembranças e aceitar o mundo como sempre foi, uma eterna construção.

domingo, 14 de agosto de 2011


"Quando o Sol bater na janela do teu quarto, lembra e vê que o caminho é um só."
O mês de agosto desgostoso decidiu ficar cinza só pra forçar que as lentas batidas ritmadas do órgão letal ficassem espertas. A conclusão de tudo isso foi uma paradeira geral, que atrasou o compasso e transformou o samba em valsa. Mas o setembro vem chegando com suas bordas coloridas e de fundo "Anos dourados".
Separação
para ação
se para
coração
busca parar
a vida em ação.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Meu relógio tá de ponta cabeça, marcando um outro tempo que não é o mesmo que o meu... Por isso não poderei publicar tanto quanto gostaria, ficarei meio ausente este período. :( Não só do blog mais dos amigos, das conversas, de casa. Eu quero voltar, invisíiivel pra dentro da barriga da mamãe!