domingo, 17 de abril de 2011

Tempo de quaresma, de rever erros e acertos, tempo de abstinência... O que sinto é muita alegria, alegria pelo renascimento de Cristo, pela minha real condição de humana, dotada de fragilidade, mas ao mesmo tempo de muita força. Esta é uma das épocas do ano das quais mais gosto, a arte em pura evidência, santos de barro, símbolos, túnicas roxas, outono, Ave Maria, procissões... Tudo isso me enche de esperança, afinal, acredito em alma, acredito na bondade humana e na proteção divina. Minha avó me levava para a praça, onde aconteciam as encenações da Paixão de Cristo, me sentia tão comovida... Ao mesmo tempo me sentia acolhida, tanto pelas mãos de minha avó quanto pela afirmação de que Jesus morreu para nos salvar. A fé é a única verdade da qual posso me valer.

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